25 de abr. de 2007

Diana


E cinco longos anos se passaram....
Mas parece que foi há tão pouco tempo que aquela criaturinha enrugada saiu chorando de minhas entranhas, trazendo-me uma felicidade que nunca pensei que pudesse existir.
Hoje vejo essa pequena miniatura de mulher dirigir-se a mim ou a quem quer que seja com a sua sabedoria infantil, que não permite dúvidas.
Tudo é tão fácil, tão certo. Como é que nós adultos conseguimos ser tão imbecis que não enxergamos o que está bem na nossa cara?
Cinco anos...
E me vejo maravilhada com o desabrochar dessa linda flor, ao mesmo tempo delicada e selvagem, que aprende com uma rapidez e uma volúpia que chega a me tirar o fôlego.
Como sua homônima romana, sai pelos bosques de sua vida, caçando o conhecimento, atirando flechas certeiras ao seu redor, e capturando com seus olhos escuros tudo o que lhe é possível capturar.
Minha pequena Deusa.
Minha pequena Diana.