26 de jul. de 2007

A morte se aproximou de mim
Como o fez de outras tantas vezes,

Mas agora foi diferente....

Não mais dirigiu-se diretamente,
Usou de um outro caminho,
Covarde, implacável, inexplicável.

Como das outras vezes foi um contato tênue,
Suave, como um convite a um encontro
Por vezes até agradável.
Mas era um convite dirigido a mim.

Agora foi diferente...

Dirigiu-se a quem eu mais amava,
E eu apenas pude observar, impotente,
O convite para o chá ser aceito.
Não foi um convite para permanecer,
Foi apenas um primeiro encontro,
Como eu mesma já havia ido,
Em um passado remoto.

Mas dessa vez não pude participar.
Apenas pude esperar, impotente,
Para ver se ela iria regressar.

E odiei aquela a quem não temia.
E ainda não a temo, se o assunto em questão for comigo.
Mas não posso suportar que o convite
Seja para quem eu mais amo.
Se assim o for, prefiro participar do encontro.
E então tomaremos o derradeiro chá,
E partiremos juntas
Para a nova morada.

11 de jul. de 2007

Noites frias, tão frias de junho
O balão lá no céu vai subindo....

Que saudades das festas juninas da minha infância, quando a hora mais esperada era a hora de dançar a quadrilha....

Hj tudo o que importa é beber o quentão e rodar pelas barraquinhas sem prestar atenção no que está em volta.