8 de set. de 2008

Sorrisos me aparecem ao redor
E me pego vagamente tentando entedê-los.

Será que sorriem por que estão felizes?
Ou sorriem por que acham que é o que esperam?
São sorrisos tristes, forçados, sem graça,
Ou são sorrisos alegres, soltos, espontâneos?

Sorrisos sempre fazem parte de nossa vida,
Sejam nosso ou de outros que nos cercam.

Mas quer saber:
Seja qual for o motivo de um sorriso,
Sempre é preferível mantê-lo no rosto.

5 de set. de 2008

Que são apelidos?

Pensando com meu fecheclér (assim, bem abrasileirado), uma vez que não tenho botões nem na minha calça de elástico, nem na camiseta de malha e muito menos no casaco de moleton, tentei formular uma teoria sobre os apelidos.
Em sua maioria eles vem da infância, ou por que tínhamos uma característica engraçada, ou por que falávamos certa palavra de um jeitinho especial ou por que colegas implicantes os colocavam para nos humilhar.
Me dei conta de que eu mesma nunca tive um apelido. No colégio até que tentaram, me chamavam de Olívia Palito por eu ser muito magra e o meu nome ser parecido, mas acho que o fato de não me importar muito com a implicância (sim, pq meus colegas faziam com a intenção expressa de me aborrecer) e de em geral sequer responder à provocação deu fim nas tentativas deles.
Aliás, lá em casa não temos o hábito de incutir apelidos em ninguém. No máximo um diminutivo ou uma contração do próprio nome. Mas apelido mesmo...
E é isso que torna mais engraçado o único apelido que pegou na família, que é do meu primo Luiz Cláudio. Até a família fazer uma viagem ao Paraná,pelos idos de 90 e tal, todos nós o chamávamos de Luizinho. Eis que durante a viagem, no ônibus fretado para caber a galera toda (6 tios com seus respectivos pares, mais uns 15 primos, e alguns outros agregados, malas, violões, isipores e farnel), esse meu primo sentou ao lado de uma prima, de apelido Nâna (diminutivo de Elaina). Durante a viagem, entre uma brincadeira e outra alguém disse que os dois eram os peixinhos de um programa infantil que passava na TV Educativa: Glub-Glub. Foi o que bastou. Passamos a viagem toda chamando os dois de O Glub e A Glub.
A viagem terminou, os anos se passaram, Elaina voltou a ser Nâna, mas por um desses mistérios que ninguém consegue decifrar, Luiz Cládio permenceu Glub até hoje.
Que será que faz com que alguns apelidos peguem em algumas pessoas e em outras não? Porque tem pessoas que parecem que atraem. Não têm um, mas vários apelidos, um para cada ocasião.
Não sei. Só sei que não importa se a gente tem ou não um apelido. O que importa é se a gente tem ou não amigos.