19 de mai. de 2008

Recalque

Não devo nada a ninguém.
Não suporto a prepotência
De quem, por covarde que é,
Tem inveja de quem se aventura,
E se apruma em uma postura
De dono de toda a razão,
Criticando as atitudes
De quem segue o coração.

Por ser assim tão covarde,
Se deixa manipular
Pela vontade de outros.
Com isso abre um abismo
Que o afasta daquilo
Que, no fundo, admira.

Por isso critica àqueles
Que sabem o quanto é bom
Viver sem as amarras
Da arrogância alheia,
E tenta sufocar os que o rodeiam,
Pois não consegue conviver
Com a sombra do que poderia ter sido.

Frusta-se com a capacidade
Que outras pessoas têm
De serem felizes SENDO,
E não nescessitando
Mostrar o quanto possuem.

Pobre coitado infeliz,
Preso em sua própria arapuca
De orgulho e incompetência.
Pequeno boneco manipulado,
Vivendo a vontade alheia,
Escondido atrás de opiniões
De outros a quem se assemelha.

Pobre coitado à toa,
Aprenda a ser feliz,
Fazendo o que tem vontade
E não o que outro diz.

Escrito em 31/01/2008

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